Isso vem cá. Me dá sua mão. Põe ela aqui. | |||||||||||||
Você consegue sentir? Esse coração já foi parado, acreditas? | |||||||||||||
Vou te contar um segredo, posso? | |||||||||||||
Já conheci o abismo do coração sozinha. É feio, escuro, o preto de luto é forte. | |||||||||||||
Não fica assim, tira essa expressão de susto, Eu não tenho culpa desse tremor que vive me perseguindo. | |||||||||||||
O meu corpo já virou conhecedor do teu rosto, É só pensar em tua face que ele reproduz o movimento sozinho. | |||||||||||||
Isso vem cá. Põe teu ouvido sobre meu peito. | |||||||||||||
Agora ouve. | |||||||||||||
A melodia que prevalece aqui é sempre a mesma, a melhor... A mais linda de todas... Pois o som dessa melodia pronuncia teu nome. | |||||||||||||
Olha-me sem timidez, quero teus olhos perplexos nos meus. | |||||||||||||
Consegue interpretar a mensagem? | |||||||||||||
Ela diz assim: Aos olhos da alma, o meu reflexo escolheu refletir você, Ao som do mundo, eu preferi ouvir só o meu timbre pronunciando o teu nome. | |||||||||||||
Agora venha cá. Me diz como vai ser. | |||||||||||||
Eu já desisti de não querer você. | |||||||||||||
Eu conheci o enredo dessa história e para contá-la, E só você me querer. PS:'É isso sem tirar nem por' | |||||||||||||
Não tente mais me contaminar com a tua febre, Me inserir no teu contexto, Me pregar tuas certezas, Tuas convicções e outros remoinhos virulentos que te agitam a cabeça. Pouco se me dá, se mudam a mão de trânsito, As pedras do calçamento ou o nome da minha rua, Afinal, já cheguei a um acordo perfeito com o mundo: Em troca do seu barulho, Dou-lhe o meu silêncio.
domingo, 8 de agosto de 2010
Meu segredo pra você.
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