Não tente mais me contaminar com a tua febre, Me inserir no teu contexto, Me pregar tuas certezas, Tuas convicções e outros remoinhos virulentos que te agitam a cabeça. Pouco se me dá, se mudam a mão de trânsito, As pedras do calçamento ou o nome da minha rua, Afinal, já cheguei a um acordo perfeito com o mundo: Em troca do seu barulho, Dou-lhe o meu silêncio.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Todo mal que causei
Algumas vezes eu fiz muito mal para pessoas que me amaram.
Não é paranóia não.
É verdade.
Sou tão talvez neuroticamente individualista que,
Quando acontece de alguém parecer aos meus olhos uma ameaça a essa individualidade, fico imediatamente cheia de espinhos - e corto relacionamentos com a maior frieza, às vezes firo, sou agressiva e tal.
preciso acabar com esse medo de ser tocada lá no fundo.
Ou é preciso que alguém me toque profundamente para acabar com isso.
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