quarta-feira, 14 de julho de 2010

Faz um ano.

























Desculpa. 
Desculpa a mim mesma por ter voltado um ano atrás, 
Eu sei que não resisto a datas.
Um ano, exatamente um ano. 
Você faz idéia da importância que isso tem? 
É claro que não, afinal, nem pode ter importância. 
Mas, para mim, eu bicho, um ano significa muita coisa, 
Aliás, em um ano você já nem deveria mais fazer parte do meu ciclo de vida, 
Algum monstro perverso da minha cadeia alimentar deveria ter devorado você em mil pedacinhos há exatamente um ano atrás. 
Parece que pulei essa etapa, não me pergunte por que, não irei responder e nem tampouco admitir.
Veja só, o ciclo não se completou resultando diretamente em um grande abalo sísmico-sentimenal, desequilíbrio. 
Uma coisa leva a outra. 
Fiquei a espera de um novo enlace, suprimento qualquer, mas as coisas continuaram em decomposição se você quer mesmo saber, e eu continuei faminta de afeto por um bom tempo. 
Não há ciclo de vida que regenere matéria decomposta, e nem solo fértil que dê equilíbrio para tanta falta.
Não me deixe falar muito. 
Eu só quero que você entenda, que ainda é você que pode reestruturar o meu ciclo, a minha vida...

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