Não tente mais me contaminar com a tua febre, Me inserir no teu contexto, Me pregar tuas certezas, Tuas convicções e outros remoinhos virulentos que te agitam a cabeça. Pouco se me dá, se mudam a mão de trânsito, As pedras do calçamento ou o nome da minha rua, Afinal, já cheguei a um acordo perfeito com o mundo: Em troca do seu barulho, Dou-lhe o meu silêncio.
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Relaxa: Barquinho na correnteza Deus dará
Eu entro nesse barco, é só me pedir.
Nem precisa de jeito certo, só dizer e eu vou (...).
Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes.
Mudo o visual, corto o cabelo, começo a comer direito, vou todo dia pra academia (...).
Mas você tem que remar também.
Eu desisto fácil, você sabe.
E talvez essa viagem não dure mais que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir.
Perco o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia.
Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças!
Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser à toa, que vale a pena.
Que por você vale a pena.
Que por nós vale a pena.
Remar.
Re-amar.
Amar."
Caio F.
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