Não tente mais me contaminar com a tua febre, Me inserir no teu contexto, Me pregar tuas certezas, Tuas convicções e outros remoinhos virulentos que te agitam a cabeça. Pouco se me dá, se mudam a mão de trânsito, As pedras do calçamento ou o nome da minha rua, Afinal, já cheguei a um acordo perfeito com o mundo: Em troca do seu barulho, Dou-lhe o meu silêncio.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
De quando estamos
É quando eu estou com você que eu não consigo me entender bem.
Como um imã que me puxa eu preciso ficar bem perto.
Você me puxa até você de uma maneira que não sei bem como explicar.
Eu fico fria e quente, estremeço e congelo, dá vontade de rir e chorar.
E no meio disso tudo é muito bom e muito ruim.
A vulnerabilidade que você me traz me faz conhecer partes minhas que nasceram com você.
Você as atualizou em mim de tal maneira que me assusto com tudo aquilo que tenho me transformado depois do seu boom em mim.
A todo instante me vejo reorganizar tudo pra poder me adequar numa maneira de encaixe dessa nossa estranha relação.
Agora então que as coisas vão ficando mais reais, que algumas coisas até então virtuais atingiram o real de tal maneira que não posso mais deixar embaço e engasgo.
E você não me diz nada.
Você sempre tão raso.
Dessas tuas palavras que se contradizem com teus atos e habitam em mim confusão misturada com incertezas.
PS: Foi sempre assim!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário